segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Os principais bairros de Toronto


 Que tal viajar por Toronto, sem sair do lugar? É só dar uma lida nesse post publicado no site 

Rodei.  Ótimas dicas e informações a respeitos dos principais bairros de Toronto.

___________


Os principais bairros de Toronto


Toronto é uma capital multicultural com todo tipo de gente. E como cada cidade é um fiel retrato de quem vive nela, Toronto é um álbum completo: cada bairro possui seu clima, com pessoas, atrações e arquitetura muito diferentes.

Antes de passar pelas regiões mais populares da cidade, temos que primeiro dividi-la em norte, sul, leste e oeste de acordo com as duas principais linhas de metrô.

As linhas do "rocket", o metrô de Toronto


A linha Yonge-University-Spadina, também chamada de linha amarela, cruza parte da cidade de norte a sul. Ela não só chega à estação de trens Union, sua parte mais ao sul do mapa, como faz um movimento curvilíneo e retorna ao norte passando pela Spadina, paralela a Yonge.

Por isso, lembre-se: se você deseja parar em qualquer ponto das paralelas Yonge Street e Spadina Avenue, ou descer na perpendicular Front Street, a melhor pedida é a linha amarela.

A linha Bloor-Danforth, também chamada de linha verde, cruza parte da cidade de leste a oeste e, claro, passa pela linha amarela em dois pontos. Um deles, a estação Bloor-Yonge, é o centro exato do mapa que divide a cidade em norte, sul, leste e oeste.

As linhas azul e roxa (Scarborough RT e Sheppard, respectivamente) são linhas auxiliares que você provavelmente não irá utilizar.

Lembre-se também que em Toronto as pessoas tendem a trabalhar e visitar o sul da cidade (esse, na verdade, é um sintoma canadense: 70% do país são de terras inabitadas que começam na região central e sobem em direção ao norte); assim, em sua viagem, você provavelmente se restringirá ao hipercentro da cidade, permanecendo nos limites de Downtown na maior parte do tempo.

Bloor-Yorkville
Yorkville já foi considerada parte dos subúrbios de Toronto, onde as pessoas eram pacatas e viviam bem próximas da “cidade” – os bichos-grilos da década de 1960, fundadores do movimento hippie canadense. Aos poucos a região foi crescendo e se tornando uma das mais caras do continente americano e a mais exclusivista do Canadá, frequentada por jovens com alto poder de compra.

Entre Bloor e Davenport, ao sul e ao norte, Yonge e Avenue, a leste e oeste,Yorkville possui lojas famosas para os mais endinheirados e moda jovem para quem economizou alguns trocados. Os restaurantes são deliciosos, tornando o trabalho de escolher entre eles um processo de tentativa e erro sem muitas chances de dar errado.
O que rola na região: é aqui que os famosos se encontram durante o Toronto International Film Festival. Além de restaurantes, bares e lounges, existem hotéis célebres como o Four Seasons Toronto Hotel, tido como a hospedagem mais badalada do país. O Yorkville Park também é bem legal de se visitar, com belos jardins super bem distribuídos que entram em harmonia com a arquitetura futurista do lugar – é madeira, é aço, é água…
É na Bloor que encontramos lojas como Bulgari, Burberry, Calvin Klein, Cartier, Chanel, Coach, Cole Haan, Gucci, Hermès, Hugo Boss, Lacoste, Louis Vuitton, Max Mara, Prada e Vera Wang, além das gigantes The Bay e Holt Renfrew.

Encontramos também as populares Aldo, American Apparel, Banana Republic, French Connection, Gap, Guess, H&M, Nike, Puma, Sephora e Zara, além das canadenses (que você não pode deixar de conhecer) Aritzia, Club Monaco, Lululemon e Roots.

The Annex
The Annex é, oficialmente, a região que possui Yorkville dentro de seu perímetro. Mas, como se popularizou ao longo dos anos, The Annex agora é aquilo que está ao lado esquerdo de Yorkville, entre as ruas Dupont e Bloor, norte e sul, Avenue e Bathurst, leste e oeste.

Por estar bem próxima da Universidade de Toronto, é uma região predominantemente estudantil, com muitos bares, livrarias, residências e fraternidades. É um lugar interessante para passear fotografando, principalmente durante o período letivo, mas não é turístico.

O que rola na região: é bacana conhecer e fotografar a arquitetura das casas e fraternidades estudantis, além de conhecer a lendária Honest Ed’s, uma enorme loja com produtos bem baratos. Koreantown também faz parte do bairro, mas é claro que você não precisa passear ali.

Downtown Yonge
Yonge não é avenida, é rua (e durante muito tempo foi considerada a maior do mundo). Os quarteirões entre a College e a Queen são chamados de Downtown Yonge, mas a parte mais balada é quando ela cruza com a Dundas e forma um quarteirão em formato de praça chamada Yonge-Dundas Square, um espaço iluminado, com bares, restaurantes e o maior shopping do país, um ambiente perfeito para o turismo com clima de Times Square.
O que rola na região: Eaton Centre, um shopping com mais de 230 lojas, considerada a atração mais visitada do país. Rolam também lojas, restaurantes, bares e algumas opções de hospedagem nas imediações. Você irá passar por ali várias vezes durante a sua viagem.

Importante: a Virgin Mobile é uma mega parceira da prefeitura e realiza vários eventos em Yonge-Dundas Square semanalmente. Confira no site quando irá rolar a próxima sessão de cinema, apresentação circense ou de bandas locais.




Entertainment District
O distrito badalado com as casas de espetáculo que recebem as grandes produções é menos centralizado do que você espera. Para caminhar em Entertainment District, sugiro um passeio pela King Street West, principalmente os quarteirões entre as ruas John e York, mas lembre-se que o bairro estende-se três quarteirões acima e alguns quarteirões abaixo, em direção ao porto.

Para comer existem opções sofisticadas e comida rápida, além de vários restaurantes com comida internacional – é onde podemos comer comida indiana e grega pagando o valor de culinária francesa.

Também rolam baladas por aqui. Por serem bem mais acessíveis do que as de Yorkville, você tem mais chances de errar o dia certo de estar ali. Os clubes aqui são grandes e oferecem vários ambientes – o que é legal: no caso de uma furada homérica, procure o lounge para beber em um ambiente mais tranquilo.

Comece suas buscas pelos bares e baladas da Adelaide e Pear. Conheça também o pub irlandês Grace O’Malley’s, na Duncan.

O que rola na região: descendo o distrito dos teatros em direção ao porto você chegará a uma das mais altas torres do mundo e a segunda atração mais popular da cidade, a CN Tower. Ao lado temos o Rogers Centre, uma arena para jogos e espetáculos.

Outras atrações: Air Canada Centre, Canada’s Walk of Fame, Canadian Opera Company, Four Seasons Centre For The Performing Arts, Bell Lightbox (a nova morada oficial do festival de cinema) e National Ballet of Canada.

Financial District
Ao lado de Entertainment Distric e embaixo de Nathan Phillip Square, a praça da prefeitura, Financial District é um pequeno centro econômico que lembra o de Nova York: muitos prédios para ver, mas muito pouco para conhecer.

É por aqui que o PATH, a cidade subterrânea, tem o maior número de conexões e atrações, ligando muitos dos prédios mais importantes por passarelas no subsolo.

Dica: caso você se hospede por ali, subindo a Front em direção a York você encontrará um miolinho com alguns bons restaurantes.

Queen West
A Yonge divide a Queen em leste e oeste, mas a real diferença entre elas é cultural e não geográfica. O lado oeste da Queen, depois da estação Osgoode, é uma Yorkville mais jovem e menos endinheirada, mais pop e menos badalada. As marcas mais jovens se estabelecem aqui, muito próximas de uma cultura underground.
Queen West é famosa pelos estúdios de televisão, pelas lojas de marcas mais populares, pela cultura vintage, underground e pelos estúdios de tatuagem.

Veja no vídeo o que rola na região:


The Beach
A principal rua de The Beach é o outro lado da Queen, que é chamada de Queen Street (mas você sabe que, na verdade, é Queen East). Uma rua tranquila com ótimas opções de restaurantes, bares e cafés. Quarteirões nada turísticos onde os locais saem para passear com o cachorro ou levar as crianças para tomar sorvete. O clima é surpreendentemente praiano, passa longe do vuco-vuco que é Toronto.

E para quem está atrás da “beach” propriamente dita, pode começar passeando pelos três quilômetros de orla em passarelas de madeira, mas acredito que o melhor da região continua sendo a Queen Street – pegar praia é mais divertido em Toronto Islands, mas em nenhum lugar espere beleza natural e águas cristalinas.

Old Town Toronto
É na cidade velha que você encontra duas regiões fantásticas para conhecer: St. Lawrence Market e Historic Distillery District. O primeiro é um mercado com dezenas de barracas oferecendo produtos regionais, um local histórico que acredita-se ser o berço de Toronto. O segundo, um pouco mais a frente, é um centro de gastronomia e compras que se parece com Convent Garden, em Londres, onde as pessoas caminham sem a presença de carros em um ambiente quase bucólico.

Distillery District é um lugar que vale um passeio durante o dia e outro durante a noite. São várias galerias, lojas, padarias e cafés que lembram os de Paris. Se tornou um centro cultural muito agradável.

Waterfront
De forma bem simples e direta, Waterfront é a região do porto abaixo de Downtown, o lugar onde você vai para se divertir em Ontario Place, andar por Queen’s Quay ou pegar os ferrys para Toronto Islands.

O que rola na região: além do tão falado Harbourfront Centre, temos também oHTO Park; um trecho de areia com sombrinhas e espreguiçadeiras, o Ireland Park; um grande gramado com esculturas humanas em tamanho real, e, o meu predileto, Music Garden, outro espaço verde construído na cidade, porém de uma maneira especial: o parque foi projetado como uma interpretação do primeiro prelúdio de Bach.

Kensington Market
Colado em Chinatown, Kensington é uma loucura: ruas estreitas se misturam e se embaralham, oferecendo de tudo um pouco e de todas as partes do mundo. Muitos brechós, muitos artigos musicais e muita cultura asiática, latina e do leste europeu. É como visitar Portobello Market, em Londres, porém com uma confusa Chinatown ao lado.


________


Até mais!

Nenhum comentário:

Postar um comentário